quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Caravela:

Nos traços da tua mão,

Sou capaz de ler o passado,

sou capaz de ver o que ficou marcado,

nas leves pegadas que definem o teu chão.

Nos teus olhos de água,

Inundados por rios de mágoa,

Por correntes de solidão,

Navega a minha caravela,

Qual barco à vela,

Movido pelo sopro do coração.

Perdida, confesso,

Revelo o meu pensamento,

Não há um segundo, um momento,

Em que não siga o teu vento,

Em que não pense no teu mundo,

Meu viajante,

Meu amor profundo.

Angustiante areia do tempo,

A que dá vida à ampulheta.

Queria matá-la! Tirar-lhe esse sustento!

Para quê tal sofrimento?

A distancia dói demais,

Quero-te aqui, no meu cais,

Quero-te agora na minha caravela,

Vamos navegar nela,

Vem... Não quero esperar mais.


S.R.<3

Love, love, love...

:)

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