"Milhões de pessoas podem ler este texto. Pode ser alguém que eu conheça, pode ser alguém que tu conheças. Pode ser alguém que não goste de mim, que não goste de ti, que não goste de nós. Pode ser qualquer pessoa...Apesar disso, o que está aqui escrito vai de mim para ti, independentemente do que alguém possa dizer, pensar ou imaginar."
Jorge:
A amizade tem valores, regras, ideais. Tem promessas, juras de fidelidade e segredos. A amizade tem muita coisa. Nunca quis quebrar nenhuma delas. Só a verdadeira amizade resiste a "tempestades", a separações e a palavras ditas da "boca para fora". Separar também nunca foi algo que eu fizesse muito bem...
Quando o que passei a sentir por ti ultrapassava a amizade, imaginei. Imaginei um dia em que estivéssemos só os dois, mais ninguém. Imaginei palavras vindas da tua boca e da minha, assim como gestos que só sentidos é que contam.
Da imaginação parti para a realidade.
Sei que não gostas de mim da mesma forma. Como já escrevi neste blog, não te peço satisfações ou algo que seja, " simplesmente não tenho esse direito." E não tenho! Nunca tive! Mas não quero que tenhas dúvidas em relação aos meus sentimentos. Sabes o quanto pensei em ti? Sabes o quanto sofri por ti? Sabes quantos meses? Quantos dias? Quantas noites? Quantas horas? Não. Claro que não. Como poderias?
Não estou a cobrar, Jorge. Estou a mostrar-te a realidade.
Sabes, no entanto, que já sofri muito ao longo dos últimos tempos, dos últimos anos. Sabes que só consigo gostar de alguém em quem confie, alguém especial. Sabes como é difícil ganhar a minha confiança, mas como é fácil perde-la. Por que eu só confio uma vez: uma vez e para sempre, uma falha e nunca mais.
Nunca falhaste.
Por isso contei-te tudo. Contei-te coisas escondidas dentro de mim que quase ninguém sabe, contei-te desejos meus, sonhos... E contava outra e outra vez! E quero continuar a contar! Temos tanto para viver! Tal como escrevi no post em que te desejei os parabéns..." Ainda faltam tantos sorrisos, tantas conversas...e as histórias só se escrevem no fim."
A nossa não chegou ao fim, podia era ter sido escrita de outra forma. Mas não deu, o destino não quis. E não é a reescreve-la que se compõe! É a escrever novas páginas e novas palavras.
O que aconteceu, aconteceu. Arrependi-me? Não. Gosto tanto de ti, mas tanto! Ainda tens dúvidas? Se olhasses nos meus olhos não terias. Eu contei-te tudo. Custou, mas contei-te. Não te virei as costas como já me fizeram. E doeu, Jorge...doeu tanto que não fazia isso a ninguém. Eu continuo aqui sempre que quiseres, sempre que precisares, sempre que te apetecer. Para o que der e vier. Espero que estejas aí para mim. DA mesma forma, com o mesmo sorriso.
Eu sei que agora não acreditas em mim. Mas só espero que um dia consigas acreditar. Espero que entendas. DE qualquer maneira, não consigo ser mais sincera, não encontro outra forma, não sei! Juro que o que escrevo é verdade.
De qualquer maneira:
Para sempre tu, para sempre eu, para sempre nós.
Adoro-te.
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